ATIVIDADES EM DESTAQUE

A Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais realizou, de 29 de março a 13 de abril de 2022, consulta pública para receber comentários e contribuições aos textos da Política Anticorrupção, Política de Compliance, Política de Gestão de Riscos nas Licitações e Contratos, Política de Divulgação de Informações e Política de Gestão de Riscos, que haviam sido aprovadas pelo Conselho de Administração da Codemge em 22 de março de 2022.

Finalizado o prazo, a Codemge não recebeu manifestações e contribuições da população. As versões finais das políticas podem ser acessadas neste portal, no menu A Codemig – Estatuto Social e Políticas.

As principais alterações nos textos das políticas visaram a adequar os normativos ao atual contexto da Companhia, incorporando aperfeiçoamentos textuais e melhores práticas, conforme listado abaixo:

– Política Anticorrupção: inclusão de citação do Decreto Federal nº 8.420/15, que regulamenta a Lei Federal 12. 846/13, e adequação do item 6, com a atualização dos Princípios da Companhia;

– Política de Compliance: inclusão dos itens 3.f e 9, relativos à adequação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018); adequação dos itens 6.2 e 6.3, com a divisão de atribuições da unidade de controle interno entre Auditoria Interna e Gerência de Integridade, Conformidade e Gestão de Riscos; alteração do item 8, com atualização dos canais de comunicação e ouvidoria;

– Política de Gestão de Riscos nas Licitações e Contratos: inclusão de fundamentação normativa no item 4;

– Política de Divulgação de Informações: revisão do conteúdo dos itens 6.1 e 10.6 para atualização dos canais de comunicação e das atribuições da Gerência de Integridade, Conformidade e Gestão de Riscos (Gicor);

– Política de Gestão de Riscos: revisão no item 4.1 para atualização da definição de riscos, conforme norma ISO 31000 e atualização das categorias de riscos.

No menu Consultas Públicas, do site da Codemge, estão compiladas informações relativas a Consultas Públicas já abertas pela Companhia.



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A Codemge divulga a versão final do Regulamento Interno de Licitações e Contratos (RILC), contendo as alterações aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada no dia 22 de fevereiro de 2022 e após finalizado o período de Consulta Pública, disponível de 8 a 23 de março, para obter contribuições ao texto.

As modificações propostas são resultado do trabalho da Comissão Força Tarefa de Revisão do Regulamento Interno de Licitações e Contratos da Codemge, instaurada em outubro de 2021, que orientou seus trabalhos pelas diretrizes de mudar a estrutura do normativo para incorporar boas práticas e jurisprudências e retirar procedimentos meramente operacionais.

Durante o prazo da Consulta, foi recebida uma mensagem com contribuições. A sugestão foi analisada e o resultado está disponível no menu Consultas Públicas, do site Codemge. A Companhia agradece a participação.



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A Codemge lança seu novo vídeo institucional, que apresenta a missão, a visão e os valores corporativos atualizados. O filme apresenta o trabalho que vem sendo realizado pela Empresa como agente indutor do desenvolvimento econômico de Minas Gerais. Ganham destaque também as sementes de pioneirismo do projeto Desenvolve Minas, com novo arranjo de ativos e soluções visionárias para a sustentabilidade da Companhia.

O roteiro foi desenvolvido pela Assessoria de Comunicação, que sintetizou a fase atual da Empresa no slogan: “Codemge – Uma nova forma de ser futuro”. A partir desta semana, o vídeo está disponível a todo o público, no canal da Companhia no YouTube, em dois formatos: completo (com quase 6 minutos de duração) e sintetizado (com cerca de 1 minuto), ambos com opção de legendas em português e inglês. Assista, a seguir, à versão completa.



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O nióbio é a principal fonte de receita da Codemge. A participação da Companhia na exploração do metal é indireta: a Companhia Mineradora de Pirocloro (Comipa), criada e controlada pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e pela Codemig, subsidiária da Codemge, realiza a extração do pirocloro, o mineral-minério de onde é obtido o nióbio, no município mineiro de Araxá. A transformação do pirocloro em compostos de nióbio e sua comercialização, por sua vez, são feitas pela CBMM. Descubra mais sobre esse elemento químico, tão importante para Minas Gerais.

A Comipa

A Companhia Mineradora de Pirocloro – Comipa – é o cerne da parceria entre a CBMM e a Codemig, conforme estabelece o acordo firmado em 1972 e válido até 2032. Criada e controlada pelas duas sócias, a Comipa é a responsável pela extração do pirocloro, o minério de onde é retirado o nióbio. Todo o material extraído é vendido com exclusividade para a CBMM, que o beneficia, comercializa e, em seguida, repassa 25% dos lucros obtidos à Codemig.

O NIÓBIO

O nióbio é um metal de transição, de número atômico 41 e símbolo Nb na tabela periódica. Tem cor acinzentada e brilhante, e seus átomos se organizam em cristais cúbicos.

Para todos verem: a posição do nióbio na tabela periódica; uma amostra de nióbio metálico; e o diagrama da estrutura do metal (cada esfera verde representa um átomo de nióbio).

O nióbio não é encontrado puro na natureza, e sim na forma de óxidos, em que seus átomos estão ligados a átomos de oxigênio. Os óxidos de nióbio, por sua vez, ocorrem associados a outros elementos, dando origem a diferentes minerais. Em Minas Gerais, o mineral explorado é o pirocloro, formado por sódio e/ou cálcio, flúor e hidrogênio, além do nióbio e oxigênio.

Para todos verem: a composição do pirocloro – (Na,Ca)2Nb2O6(OH,F). Dois átomos de sódio e/ou cálcio, dois átomos de nióbio, seis átomos de oxigênio e um átomo de flúor ou uma combinação de um átomo de oxigênio e um de hidrogênio. 

DO PIROCLORO AO NIÓBIO

Em Araxá, a mineração é realizada a céu aberto, por escavação simples. Não é preciso usar explosivos. O material retirado contém, em média, 2,3% de pentóxido de nióbio, e cada tonelada extraída da mina é suficiente para produzir apenas 10kg de nióbio. A proporção pode parecer baixa, mas é superior à de outras jazidas encontradas no mundo.

Para todos verem: a cava da mina de nióbio em Araxá (MG).

Homogeneização

Antes de seguir para o processamento, o minério passa pelo pátio de homogeneização. Como o próprio nome indica, o objetivo é conseguir um material mais uniforme, o que facilita as etapas seguintes.

Para todos verem: máquinas fazem o trabalho de homogeneizar o material retirado da mina.

Concentração

A primeira fase do processo de concentração usa a separação magnética e a flotação para retirar boa parte das partículas indesejadas, elevando a 50% os teores de pentóxido de nióbio. Nas etapas seguintes, são removidos quimicamente do pirocloro elementos como o enxofre, cloro, chumbo e fósforo, além de uma boa quantidade de água. O concentrado segue então para a metalurgia.

Metalurgia

Na etapa da metalurgia, alumínio é utilizado para remover o oxigênio, transformando o óxido de nióbio em nióbio metálico. Em seguida, acrescenta-se ferro, resultando em ferronióbio, liga metálica que contém aproximadamente 65% de nióbio e 35% de ferro. Esse é o destino da maior parte do nióbio, mas não é o único: também são produzidos nióbio metálico puro, ligas de nióbio com outros metais (as chamadas ligas de grau vácuo) e diferentes óxidos de nióbio. Cada um dos produtos demanda uma finalização diferente e possui aplicações específicas.

APLICAÇÕES

ferronióbio é usado principalmente na produção de aços especiais. A adição de pequenas quantidades do metal (em geral, 200g de ferronióbio a cada tonelada, ou seja, 0,02%) aumenta tanto a resistência quanto a flexibilidade do aço (tornando-o menos suscetível a trincas). Aços assim produzidos são usados na fabricação de veículos de portes variados, navios, oleodutos e gasodutos, e na construção de plataformas marítimas, pontes, viadutos e edifícios.

Para todos verem: ferronióbio acondicionado em lata, pronto para a comercialização.

Devido à sua estabilidade em temperaturas muito altas, as ligas de grau vácuo – superligas de nióbio com metais como o estanho e o titânio – são usadas na produção de turbinas de aeronaves, de naves espaciais, e de geração de energia. Assim como o nióbio metálico (em que o metal apresenta 99% de pureza), algumas dessas ligas são usadas na fabricação de ímãs supercondutores usados em aparelhos de tomografia e ressonância magnética e até mesmo em aceleradores de partículas de alta energia.

Para todos verem: amostra de liga de nióbio e níquel. 

Óxidos de nióbio são usados sobretudo na fabricação de vidros e de cerâmicas especiais, empregados em lentes de telescópios e câmeras fotográficas, baterias de veículos elétricos e catalisadores.

Para todos verem: amostra de óxido de nióbio – Nb2O5.

Novas ligas e compostos que utilizam o nióbio seguem sendo desenvolvidas, o que deve ampliar o leque de aplicações do mineral e aumentar a demanda por sua extração.

COMERCIALIZAÇÃO

A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração foi fundada em 1955. Naquela época, o nióbio era mera curiosidade científica. Suas aplicações na indústria, principalmente na fabricação do aço, ainda estavam sendo desenvolvidas e a CBMM realizou sua primeira venda apenas em 1965.

Desde o início, portanto, a exploração mineral é sempre conjugada a um trabalho de criação de mercado. Isto é, além de extrair o pirocloro, a CBMM atua no desenvolvimento de novas aplicações e soluções tecnológicas envolvendo o nióbio, de forma a expandir a demanda pelo metal.

Estima-se que a presença do mineral na crosta terrestre seja de 20 partes por milhão, semelhante, por exemplo, à presença de lítio ou cobalto. No entanto, a maior parte dos depósitos de nióbio ao redor do mundo não apresenta viabilidade econômica, isto é, a sua exploração demandaria investimentos superiores ao lucro potencial. Isso confere à CBMM vantagem estratégica como fornecedora de 88% da necessidade do mercado. Para manter a condição, a empresa define cuidadosamente seus preços, uma vez que qualquer aumento desmedido pode tornar viável a exploração de outros sítios de nióbio ou o uso de outros metais com propriedades semelhantes, como o molibdênio, o vanádio e o titânio.

Assim como altos preços, a falta de nióbio também poderia reorientar o mercado para a busca de outras alternativas. Por causa disso, a CBMM adota estratégias diversas para assegurar uma oferta estável, que vão desde a definição da capacidade da sua planta à manutenção de reservas em armazéns ao redor do globo. A China, país com o parque siderúrgico mais avançado do mundo, é o principal mercado para o nióbio, seguida pela Coreia do Sul e Japão. Juntos, os três países asiáticos recebem quase 50% da produção da CBMM. Os compostos de nióbio são comercializados a US$ 45 por quilograma, aproximadamente.

Leia também: Codemge participa da inauguração de projeto de expansão da CBMM em Araxá

Um nome lendário

No século XIX, o químico sueco Anders Ekeberg se inspirou no rei Tântalo, personagem da mitologia grega, para nomear o novo elemento químico por ele descoberto. Ao estudar um novo elemento, de propriedades físicas e químicas muito similares ao tântalo, outros cientistas utilizaram o nome nióbio, em referência a Níobe, filha de Tântalo.



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Para todos verem: governador visita a CBMM acompanhado de outros participantes – crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

Inaugurado nesta quinta-feira, 4/11, em Araxá, o projeto de expansão da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) vai ampliar a capacidade de produção de 100 mil toneladas de nióbio para 150 mil toneladas do insumo por ano. O evento teve a participação do governador Romeu Zema, do presidente da Codemge e da Codemig, Thiago Toscano, e do diretor de Administração e Finanças da Codemge e presidente da Companhia Mineradora do Pirocloro (Comipa), Mateus Quintela.

A iniciativa prevê a construção de estrutura de disposição de rejeitos e a expansão da capacidade industrial. O projeto conta com mais de R$ 2 bilhões de investimentos e geração de 133 empregos diretos no município.

A novidade reforça os objetivos do programa Minas Livre para Crescer do Governo de Minas Gerais, que, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), fomenta o crescimento econômico e destrava burocracias, criando no Estado o ambiente propício para se empreender. O resultado desse esforço já é notado por meio da retomada econômica nos municípios mineiros.

De acordo com o governador, o investimento é uma demonstração de que o Governo estadual passou a dar a devida atenção para quem quer investir aqui. “O Estado dará apoio para que os investimentos ocorram sem entraves. Um dos principais objetivos da nossa gestão é incentivar a geração de emprego e renda para os mineiros”, afirmou.

Durante a cerimônia na sede da CBMM, Romeu Zema assinou o protocolo de intenções que visa a estimular o desenvolvimento social e econômico da região de Araxá, com ampliação de oportunidades de emprego direto e indireto e aumento das receitas para o município e seu entorno, além da implantação de atividades produtivas que agreguem valor e tecnologia ao estado.

Entre os compromissos previstos, a CBMM deve: promover treinamento e capacitação de mão de obra, preferencialmente local, a ser aproveitada nos processos fabris e de desenvolvimento de tecnologias; ampliar a oferta de novos produtos industrializados de nióbio, objetivando a ampliação do mercado e aplicações; e adotar as melhores práticas ambientais em todos os empreendimentos da companhia.


Para todos verem: presidente da Codemge, Thiago Toscano (à dir.) participa de evento na CBMM com o governador Romeu Zema (centro) – crédito: Gil Leonardi/Imprensa MG

Expansão

No complexo da CBMM, trabalham mais de 3 mil pessoas, número que deverá ser ampliado com o projeto de expansão da empresa metalúrgica. “A demanda de nióbio está crescendo anualmente. Isso demonstra que o metal tem uma aplicação cada vez maior no setor produtivo. Um exemplo é a fabricação de bateria de lítio; o nióbio ajuda no carregamento mais rápido e a aumentar a vida útil do produto. Isso torna o cenário da CBMM e de Minas mais promissor”, avaliou Zema.

O CEO da CBMM, Eduardo Ribeiro, ressaltou que, há mais de seis décadas, a empresa investe no desenvolvimento do mercado de produtos de nióbio. “Pretendemos oferecer soluções tecnológicas cada vez mais relevantes para as diversas indústrias. Temos a perspectiva de dobrar de tamanho, em volume de vendas, até 2030, e para isso vamos realizar investimento superior a R$ 7 bilhões, para um novo ciclo de expansão, que deve ter início em 2023”, ressaltou.

A atuação da CBMM está centrada no desenvolvimento de novas tecnologias com nióbio e na diversificação de seu mercado de atuação, principalmente em segmentos que tenham sinergia com as megatendências globais de eletrificação, sustentabilidade, urbanização e transformação digital.

A visita, que começou no auditório da CBMM, onde foi passado um briefing do projeto, seguiu para uma rápida passagem pelo Centro de Monitoramento Integrado (CMI), no segundo andar da empresa e, na sequência, para a mina da Comipa. No percurso, outras plantas produtivas da companhia foram apresentadas. A parada final aconteceu no setor de britagem e expedição, onde foi visualizada a materialização do nióbio e depois, pelo prédio de desfosforação, com apresentação da planta nova que faz parte do programa de expansão da empresa.

Parceria entre Codemig e CBMM

A parceria entre a CBMM e a Codemig consiste no arrendamento das suas minas à Comipa, responsável pela extração mineral. A Comipa vende o minério à CBMM, que o beneficia e industrializa, comercializando produtos industrializados do nióbio. Em virtude da parceria, a Codemig e a CBMM celebraram uma Sociedade em Conta de Participação (SCP), em que a CBMM é a sócia ostensiva, com o objetivo de possibilitar o pagamento à Codemig 25% do lucro líquido da CBMM. Desse modo, a Codemig é remunerada na SCP em 25% do resultado gerado na operação da cadeia de valor do nióbio.

O acordo com a CBMM foi iniciado em 1973, prorrogado automaticamente em 2002 e válido até 2032. Como acionista majoritária da Codemig, a Codemge usufrui da participação desta na SCP — a Codemge tem 51% de participação na Codemig, e o Estado de Minas Gerais tem 49%.

Líder mundial na produção e comercialização de produtos de nióbio, a CBMM tem mais de 400 clientes, em 50 países. Sediada no Brasil, com escritórios e subsidiárias na China, Países Baixos, Singapura, Suíça e Estados Unidos, a companhia fornece produtos e tecnologia de ponta aos setores de infraestrutura, mobilidade, aeroespacial e energia. Em 2019, investiu na 2DM, empresa dedicada ao grafeno, e, em 2021, nas startups Echion e Battery Streak. Os investimentos objetivam novos desenvolvimentos em materiais para baterias de íons de lítio.

Investimentos no Alto Paranaíba

O governador também visitou nesta quinta-feira as obras da fábrica da Mccain. A empresa do setor de alimentos está investindo quase R$ 250 milhões na instalação de uma unidade industrial em Araxá. Com previsão de inauguração ainda neste ano, a fábrica deve gerar 150 empregos diretos.

A McCain é uma empresa familiar canadense com 60 anos de mercado e presente em mais de 150 países. Com 47 fábricas e mais de 20 mil funcionários, a empresa tem um faturamento anual de C$ 9 bilhões/ano (C$ é o símbolo da moeda canadense).

Desde o início da atual gestão estadual, o Alto Paranaíba atraiu R$ 11 bilhões em investimentos, gerando 3,1 mil empregos.

O ano de 2021 já é o melhor da história recente do Governo de Minas Gerais, que atingiu R$ 58,2 bilhões em volume de atração de investimentos no estado, por meio da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi). Em um período de nove meses, de janeiro a setembro, o resultado superou o recorde anual de R$ 57 bilhões alcançado em 2019.

(Com informações da Agência Minas e da CBMM)



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Para todos verem: Conselheiros e diretores sentados à mesa, em sala de reunião do Grande Hotel de Araxá

Pela primeira vez na história da Codemge, o Conselho de Administração da Empresa reuniu-se em Araxá, nesta quinta-feira (7/10). A ação inédita marca a retomada das atividades presenciais do órgão, que estava encontrando-se virtualmente em face da pandemia de covid-19. Os conselheiros e diretores da Companhia também visitaram as minas, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e a Companhia Mineradora do Pirocloro (Comipa), além do Grande Hotel, onde ficaram hospedados após a reabertura do empreendimento há cerca de um mês.

“É muito importante estar aqui, em Araxá, conhecer a história e o presente, para construirmos o futuro”, ressaltou o Presidente do Conselho, Paulo Antônio Spencer Uebel. Na abertura da reunião histórica, ocorrida em sala de convenções do Grande Hotel, Uebel enalteceu a iniciativa, organizada pela Secretaria-Geral da Codemge, e salientou a perpetuação do valor do nióbio.

Para todos verem: Conselheiros, diretores e Secretária-Geral sentados à mesa, em sala de reunião do Grande Hotel de Araxá

Além dele, participaram do encontro em Araxá todos os demais conselheiros de Administração: Alécia Paolucci Nogueira Bicalho, Edsoney Max Alves, Helger Marra Lopes, Milton Nassau Ribeiro, Marcus Leonardo Silberman e Wagner de Freitas Oliveira.

Para todos verem: Conselheiros, diretores e Secretária-Geral sentados à mesa, em sala de reunião do Grande Hotel de Araxá, com participação virtual do Presidente da Codemge, que aparece em projeção de videoconferência

Os diretores Bruno Estéfano Teixeira (Diretoria Jurídica), Eduardo Zimmer Sampaio (Diretoria de Participações), Humberto Ribeiro Peixoto (Diretoria de Gestão de Ativos e Mercado) e Mateus Ayer Quintela (Diretoria de Administração e Finanças da Codemge e Presidência da Comipa) também estiveram presentes. Após retornar da missão mineira aos Estados Unidos, o Diretor-Presidente da Codemge e da Codemig, Thiago Coelho Toscano, acompanhou o encontro virtualmente, de Belo Horizonte. A Secretária-Geral, Amanda Souza Lima Rodrigues, também integrou a reunião. Estiveram ainda na visita a Araxá a Gerente de Recursos Humanos, Marina Campos Morici, e o Analista de Comunicação Marcello Machado.

Para todos verem: Conselheira Alécia Bicalho, Presidente do Conselho de Administração, Paulo Uebel, e Conselheiro Wagner Oliveira

Para todos verem: Secretária-Geral da Codemge, Amanda Rodrigues, Diretor de Participações, Eduardo Sampaio, e Conselheiro Helger Lopes

Para todos verem: da esq. para dir., Conselheiros Marcus Silberman e Edsoney Alves e Diretor de Gestão de Ativos e Mercado, Humberto Peixoto

Visita à CBMM

Para todos verem: comitiva da Codemge participa de almoço na CBMM; os participantes estão sentados à mesa, assistindo a uma apresentação feita pelo Presidente da CBMM, Eduardo Ribeiro

A comitiva da Companhia foi recebida pelo Presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, Eduardo Ribeiro. Outros gestores da CBMM acompanharam a visita juntamente com ele: o Diretor Industrial, Rogerio Contato; o Diretor Financeiro, Alex Amorim; e a Gerente Executiva Jurídica, Renata Ferrari. Os conselheiros e diretores da Codemge visitaram diversas instalações da empresa parceira, na quarta-feira (6/10).

A Codemig e a CBMM são sócias na Comipa, empresa de gestão compartilhada que tem como finalidade a lavra do minério das minas que são objeto dos direitos minerários concedidos à CBMM e à Codemig.

Para todos verem: Diretores e conselheiros da Codemge, com diretores da CBMM, à frente de mina de nióbio

As atividades de mineração são realizadas a céu aberto, sem uso de explosivos. A operação de lavra é executada pela Comipa em cerca de apenas três quilômetros quadrados, por tratores de esteiras, pás escavadeiras, carregadeiras e caminhões. O minério extraído pela Comipa é vendido com exclusividade para a CBMM, que, em seu complexo industrial, beneficia e industrializa, transformando o minério em produtos industrializados de nióbio.

Cerca de 2 mil pessoas trabalham na CBMM, além de gerar outros empregos indiretos, como profissionais de obras, por exemplo. A capacidade produtiva de ferronióbio (principal produto industrializado comercializado pela CBMM) foi ampliada, de 100 mil toneladas/ano para 150 mil toneladas/ano, mais do que o suficiente para abastecer toda a demanda mundial, que é hoje de aproximadamente 120 mil toneladas/ano.

Para todos verem: mina de nióbio

Atualmente, a CBMM atende mais de 50 países e responde por cerca de 80% do mercado mundial de ferronióbio, carro-chefe da empresa, destinado à siderurgia e responsável por mais de 90% do volume de vendas. A CBMM ocupa, assim, a posição de principal fornecedor mundial de tecnologias e da linha completa de produtos relacionados ao nióbio, tendo a expectativa de praticamente dobrar até 2030 as necessidades de produção.

O complexo industrial da CBMM conta com diversas unidades, incluindo concentração, refino e metalurgia, óxido de nióbio, óxidos especiais, ligas especiais e nióbio metálico, além de embalagem e expedição. Ao todo, há mais de 15 etapas de beneficiamento e industrialização para produzir o produto final de nióbio, tendo à disposição 17 plantas produtivas. Para 65 toneladas de minério, é produzida 1 tonelada de produto final a ser expedido.

Para todos verem: Conselheiros visitam instalações da CBMM

A comitiva conheceu também o Centro de Tecnologia da CBMM, um dos mais completos centros de pesquisa de nióbio do mundo. Os projetos são direcionados para otimizar os recursos naturais, insumos e processos utilizados no beneficiamento mineral e na industrialização de produtos de nióbio, bem como desenvolver novas aplicações para os produtos. De acordo com a CBMM, são investidos de R$ 180 milhões a R$ 200 milhões por ano em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), havendo hoje uma carteira com cerca de 150 projetos de tecnologia.

Para todos verem: Profissional da CBMM em frente a uma tela de monitoramento de barragens

A equipe também visitou a sala de monitoramento de barragens. O parque industrial da CBMM tem oito barragens, sendo que uma é destinada à contenção de sedimentos, outra é para a acumulação de água fresca, quatro são para a disposição de resíduos/rejeitos do processo de concentração de nióbio, e duas estão em fase de descaracterização. As estruturas passam por verificações e avaliações constantes, garantindo elevados padrões de segurança, com monitoramento 24 horas e redundância em todos os controles.

Empresa genuinamente brasileira, a CBMM é uma sociedade por ações de capital fechado, com 70% do capital pertencente ao Grupo Moreira Salles e 30% distribuídos por dois consórcios pertencentes a China, Japão e Coreia do Sul. A CBMM trabalha de forma contínua para contribuir com a expansão do mercado mundial de produtos de nióbio.

Para todos verem: Conselheiros visitam unidade de expedição da CBMM

Para todos verem: latas contendo ferronióbio, em formato de pedras de cor prata

Para todos verem: Conselheiros e diretores junto com a equipe da CBMM em campo verde, após participarem da plantação de árvores

Visita à Comipa

Para todos verem: o Presidente da Comipa, Mateus Quintela, recebe os demais participantes da Codemge na sede administrativa da Comipa

Na visita a Araxá, o grupo de conselheiros e diretores também esteve na sede administrativa da Companhia Mineradora do Pirocloro, na tarde de quarta-feira, 6/10. O Presidente da Comipa, Mateus Ayer Quintela, recebeu os demais participantes, que puderam conhecer as instalações e a equipe da empresa.

De acordo com ele, esta foi a primeira visita em grupo dos conselheiros à Comipa — e após o recente processo de melhoria da governança na entidade. “A iniciativa da visita foi fundamental, principalmente para que nos enxerguemos como sócios, acionistas, em uma interação maior, que não se limita a uma mina de pirocloro e traz benefícios”, ponderou Ayer.

Segundo o Gerente Administrativo da Comipa, Dartagnan Viana, a equipe da empresa é formada por 168 colaboradores. Destes, 33 estão no âmbito administrativo, e 135, no operacional.

Para todos verem: Conselheiros, diretores e Secretária-Geral em frente à sede administrativa da Comipa

A parceria entre a CBMM e a Codemig consiste no arrendamento das suas minas à Comipa, responsável pela extração mineral. A Comipa vende o minério à CBMM, que o beneficia e industrializa, comercializando produtos industrializados do nióbio. Em virtude da parceria, a Codemig e a CBMM celebraram uma Sociedade em Conta de Participação (SCP), em que a CBMM é a sócia ostensiva, com o objetivo de possibilitar o pagamento à Codemig 25% do lucro líquido da CBMM. Desse modo, a Codemig é remunerada na SCP em 25% do resultado gerado na operação da cadeia de valor do nióbio.

O acordo com a CBMM foi iniciado em 1973, prorrogado automaticamente em 2002 e válido até 2032. Como acionista majoritária da Codemig, a Codemge usufrui da participação desta na SCP — a Codemge tem 51% de participação na Codemig, e o Estado de Minas Gerais tem 49%.

O nióbio

Para todos verem: ferronióbio, em formato de pedras na cor prateada

O nióbio é um metal de transição, descoberto em 1801 pelo químico inglês Charles Hatchett. Em meados do século XX, esse elemento começou a ganhar maior relevância.

As características do nióbio, como alta condutividade térmica e elétrica, maleabilidade e alta resistência à corrosão, ao calor e ao desgaste, conferem ao metal a capacidade de melhorar as propriedades de materiais, tornando-os mais eficientes. Por esse motivo, o nióbio é hoje utilizado em diversos setores, como os de mobilidade urbana, infraestrutura, distribuição e geração de energia de fontes renováveis, com diversas aplicações tecnológicas.

Usado principalmente em ligas metálicas e em aços especiais, o nióbio confere aos compostos importantes propriedades, permitindo seu emprego na fabricação de turbinas de aeronaves, automóveis, de tubulações de gás, placas para plataformas marítimas, pontes, viadutos e edifícios, além de aparelhos de ressonância magnética, marcapassos, sondas espaciais, foguetes, componentes eletrônicos e baterias.

Outras aplicações incluem a fabricação de vidros e de cerâmicas especiais, usadas em receptores de televisão e outros equipamentos; a produção de catalisadores químicos; usos em aparelhos de medicina diagnóstica, e até mesmo em aceleradores de partículas de alta energia. Novas ligas e compostos que utilizam o nióbio seguem sendo desenvolvidas, o que deve ampliar o leque de aplicações do elemento e aumentar a demanda por sua extração.

Desse modo, o nióbio tem papel fundamental em inovações tecnológicas para o desenvolvimento de materiais inteligentes e mais resistentes, com maior segurança, leveza, performance e eficiência. Também ajuda a resolver complexos desafios de engenharia, elevando a eficiência de materiais, a economia, a liberdade de design e a segurança, com maiores resistência e tenacidade e de maneira mais sustentável.

A propósito, para garantir um futuro movido por energia renovável, o uso de materiais desenvolvidos com a tecnologia do nióbio traz resultados consideráveis. Entre eles, estão a geração e o consumo de energia limpa, baterias mais seguras, de carregamento rápido, com maior vida útil e densidade energética, bem como soluções de armazenamento mais eficientes.



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A mineradora brasileira de nióbio CBMM incrementou os investimentos previstos para os próximos anos para apoiar o crescimento da produção e também para diversificar suas operações. Com a rápida expansão dos veículos elétricos em muitos países, a CBMM busca aumentar a aplicação mundial de nióbio em baterias.

BNamericas conversou com Rodrigo Barjas Amado, diretor de estratégia e desenvolvimento de novos negócios, sobre os detalhes do plano de investimento de capital da empresa e também sobre outros temas como fusões e aquisições e a pandemia de covid-19.

BNamericas: Qual é o plano de negócios da CBMM para os próximos anos?
Amado: Primeiro, vale esclarecer que a CBMM não é realmente uma empresa mineradora, somos uma empresa de tecnologia de nióbio que promove seu uso para diferentes aplicações. Nosso DNA é implementar a tecnologia desde o início dos processos e trabalhar para desenvolver a aplicação do nióbio em todo o mundo. Neste momento, nossa principal fonte de recursos provém da comercialização de ferro-nióbio ao setor siderúrgico, que representa 90% de nossas vendas. Os 10% restantes dos recursos provêm de outros segmentos com aplicação de nióbio, como as áreas aeroespacial, magnética e de semicondutores. Nos próximos 10 anos, planejamos duplicar nosso tamanho. Este ano se espera que nosso volume de vendas alcance as 90.000t. Dentro deste plano está a diversificação empresarial. Se hoje 90% de nosso negócio é ferro-nióbio, em 10 anos queremos que represente entre 60% e 65% de nossos recursos.

BNamericas: Em que segmentos se produzirá este crescimento?
Amado: Em nossa estratégia, focamos em áreas de rápido crescimento no mundo. A área que identificamos primeiro foi a denominada eletrificação. A tendência da eletrificação chegou para ficar e vemos oportunidades para o uso de nióbio em baterias, o que garante um melhor rendimento e estabilidade. O nióbio oferece maior duração para a bateria, capacidade de carga mais rápida e mais segurança. As possibilidades são enormes com os ônibus e caminhões elétricos. Creio que em termos de recursos, esta parte da bateria poderia representar entre 25% e 30% para nós. Além desta área, também estamos analisando o segmento de materiais magnéticos para motores, a aplicação de nióbio em centros de dados e setores de energias renováveis, todas áreas que estão crescendo exponencialmente.

BNamericas: Vocês manterão sua estratégia para adquirir startups?
Amado: Vemos isso como veículos de inovação. Quando adquirimos startups, compramos conhecimento, quando compramos uma startup ou formamos uma associação com universidades, estamos comprometidos com a inovação. Criamos alianças com mais de 40 universidades. Além disso, temos cerca de 400 clientes e com nossos clientes mais importantes temos projetos conjuntos de inovação. Respondendo a sua pergunta, queremos fazer mais investimentos em startups para acelerar nossos ciclos de conhecimento. Mas também temos nosso próprio desenvolvimento de novas tecnologias, desenvolvemos inovações para agregar valor a nossos clientes. Não posso dizer qual é nosso pressuposto para as compras de startups, mas a ideia é buscar sempre trazer mais inovação à empresa, enquanto ajudamos essas firmas a terem uma visão mais corporativa. O que estamos estudando são as startups que se centram na parte de eletrificação que mencionei, relacionada com as baterias. Outra tendência que também estamos começando a observar é a eletrificação dos motores.

BNamericas: Onde estão as principais fronteiras para a expansão global de veículos elétricos?
Amado: Os mercados que têm liderado isso são China, Europa e Estados Unidos, com a Europa ameaçando tomar a liderança da China. Queremos estar bem posicionados nessas regiões. Aqui no Brasil vemos iniciativas positivas para o desenvolvimento do mercado de veículos elétricos, mas o potencial aqui tende a estar mais vinculado aos veículos comerciais. Além disso, a energia renovável nos apresenta uma oportunidade devido à aplicação do nióbio em projetos de energia solar e eólica. O hidrogênio também é um setor que está em nosso radar, mas creio que os projetos vinculados ao hidrogênio verde ainda tardarão uns 10 anos para se materializar. Europa e Ásia lideram essa área.

BNamericas: Como você vê os efeitos da pandemia nas operações atuais da empresa?
Amado: Os piores efeitos da pandemia parecem ter ficado para atrás. A crise sanitária afetou em grande medida os setores automotor, de petróleo e gás, que utilizam materiais de aço. Mas nos demos conta de que a recuperação do mercado também foi bastante rápida.

 

Fonte: BNamericas, 3/9/21 – www.bnamericas.com/es/entrevistas/el-plan-de-la-minera-de-niobio-cbmm-para-duplicar-sus-ventas  



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Sessão pública será realizada no dia 8 de setembro

A MGI – Minas Gerais Participações S. A. abriu processo de concorrência pública para alienação de imóvel pertencente à Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge). O referido ativo é o galpão da antiga fábrica da San Marino, com área construída de 9.313,58m², em um terreno total de 15.990m², localizado no Bairro Jaqueline, em Belo Horizonte.

A sessão pública está agendada para o dia 8 de setembro, às 10h, na Sede da MGI, localizada no 4º andar do Prédio Gerais da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, Rodovia Papa João Paulo II, 4001, bairro Serra Verde, Belo Horizonte/MG, CEP: 31.630-901.

A entrega das propostas teve início às 9h do dia 3 de agosto e segue até às 17h do dia 3 de setembro. A licitação é aberta a todos os interessados que atendam aos requisitos do edital e seus anexos, disponíveis no site da MGI Participações.

Nota original disponível no site da Codemge: www.codemge.com.br/mgi-publica-edital-de-alienacao-de-imovel-da-codemge/ 



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A Codemge informa seus parceiros dos desligamentos de José Randolfo Rezende Sant’Ana, da Diretoria de Patrimônio da Codemge, de Renato de Souza Costa, da Diretoria de Mineração, Energia e Infraestrutura da Codemge e da Diretoria de Mineração da Codemig, e de Rodrigo Montnegro Mesquita, da Diretoria de Administração da Codemge. Rodrigo permanece como Gerente da Unidade de Negócios da Codemge.

Os novos diretores, eleitos em reunião do Conselho de Administração, são: Bruno Estéfano Teixeira, para a Diretoria de Mineração, Energia e Infraestrutura da Codemge e Diretoria de Mineração da Codemig; Humberto Ribeiro Peixoto, para a Diretoria de Patrimônio da Codemge; e Mateus Ayer Quintela, para a Diretoria de Administração da Codemge e Diretoria de Administração, Finanças e Relações com Investidores da Codemig.



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A Codemge informa seus parceiros dos desligamentos, em 7 de maio de 2021, de Fábio Amorim da Rocha, da presidência da Codemge∕Codemig, e de Tadeu Barreto Guimarães, da Diretoria de Finanças, Administração e Relações com Investidores da Codemig e da Diretoria de Finanças e Investimentos da Codemge.   

O novo Diretor-Presidente, eleito em reunião do Conselho de Administração, é Thiago Coelho Toscano. A partir da presente data, responderá pelas Diretorias de Finanças, Administração e Relações com Investidores da Codemig e Diretoria de Finanças e Investimentos da Codemge o Diretor Eduardo Zimmer Sampaio.



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